quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


Prática da Tutoria no Ambiente Virtual de Ensino Aprendizagem



Na EaD o tutor é um importante ator do processo de ensino-aprendizagem, pois colabora na mediação entre estudante-professor, estudante-aluno, estudante-AVEA. De acordo com a Resolução n. 26, de 5 de junho de 2009, as atribuições do tutor são:

Mediar à comunicação de conteúdos entre o professor e os cursistas; acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma do curso; apoiar o professor da disciplina no desenvolvimento das atividades  docentes; manter regularidade de acesso ao AVA e dar retorno às solicitações do cursista; estabelecer contato perma nente com os alunos e mediar às atividades discentes; colaborar com a coordenação do curso na avaliação dos estudantes; participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela Instituição de Ensino; elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos alunos e encaminhar àcoordenação de tutoria; participar do processo de avaliação da disciplina sob orientação do professor responsável; apoiar operacionalmente a coordenação do curso nas atividades presenciais nos pólos, em especial na aplicação de avaliações. (BRASIL, 2009, p. 11-12)


De acordo com os Referenciais de Qualidade para o Ensino Superior a Distância (2007), os espaços formativos que ofereçam cursos EaD necessitam de profissionais que ofereçam tutoria presencial e à distância.

Assim, o tutor presencial ou à distância desenvolve atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem e por isso necessita ser um conhecedor da área do curso e disciplina(s) que irá atuar, da dinâmica do curso e possuir o conhecimento das ferramentas possíveis de serem utilizadas, presentes no AVEA em que atua.

Nessa perspectiva, o tutor presencial é aquele que atende os estudantes nos pólos de apoio presencial de cada instituição formadora, em horários definidos de acordo com a gestão do pólo, sendo necessário o conhecimento da proposta formadora do curso ao qual está vinculado, do AVEA, suas ferramentas, material didático e o conteúdo, a fim de auxiliar, acompanhar e incentivar o processo de aprendizagem dos estudantes. Necessita, também, proporcionar a comunicação entre os estudantes da turma, professores, tutores a distância e coordenação do curso.

O tutor à distância encontra-se, geograficamente, em contato direto com a instituição formadora e tem como principal atribuição a mediação do processo de ensino-aprendizagem, sobretudo no que se refere à interlocução dos saberes e fazeres necessários à construção do conhecimento inerente à disciplina de sua atuação, vinculada ao curso formador que integra. Nesse cenário de atuação, lhe compete o esclarecimento de dúvidas dos estudantes, sobretudo no que se refere ao conteúdo, foco de conhecimento da disciplina, sendo necessário:

[...] promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos e, freqüentemente,
[...] participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem, junto com
os docentes. (BRASIL, 2009, p. 21)

A partir do exposto, observa-se que tanto o tutor presencial como o à distância necessitam dominar o conteúdo específico da disciplina em que atuam, o que implica possuir uma visão global do curso formador e a repercussão dessa disciplina na concretização da base identitária de cada curso. Além disso, necessitam possuir “[...] capacidade para estimular a busca de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de comunicação e informação” (BRASIL, 2009, p. 22).

Em decorrência disso, está previsto no Referencial de Qualidade da EaD que as instituições que ofereçam educação na modalidade EaD desenvolvam uma capacitação de tutores que deve contemplar três dimensões básicas e centrais: “capacitação no domínio específico do conteúdo; capacitação em mídias de comunicação; e capacitação em fundamentos da EaD e no modelo de tutoria” (BRASIL,2009, p. 22).

Desse modo, o tutor dotado dos conhecimentos intrínsecos à sua área de atuação tem condições de desenvolver seu papel com eficiência na EaD.


Utilização da WIKI no Ambientes Virtuais de Ensino Aprendizagem



 Wiki é uma aplicação web para gestão e edição de conteúdo, produzindo informações de forma colaborativa. Pode oferecer acesso livre ou somente por usuários cadastrados. O wiki é uma tecnologia Web 2.0 que possibilita a construção de repositórios de conhecimento baseado num conjunto de páginas Web interligadas (FRANKLIN; HARMELEN, 2007; GROSSECK, 2009; KEAR et al., 2010), podendo ser visualizadas, criadas, editadas e modificadas por qualquer utilizador através de um editor de texto (DE PEDRO et al., 2006; KEAR et al., 2010). Esse conceito foi criado por Ward Cunningham em 1995 (ZEINSTEJER, 2008) e a sua filosofia consiste em manter um espaço na Web completamente aberto, onde qualquer utilizador pode modificar, estruturar e organizar documentos de diversas formas (KEAR et al., 2010).

Para além da funcionalidade de edição colaborativa em uma mesma página, um wiki apresenta normalmente uma área onde os participantes podem discutir o seu conteúdo atual. Esse espaço de discussão pode igualmente ser utilizado pelos participantes para testar as suas ideias (PIFFARÉ; STAARMAN, 2011). Existe também a opção de visualizar o histórico do wiki, com a capacidade de recuperar conteúdos que tenham sido excluídos anteriormente ou acidentalmente pelos participantes (LAI; NG, 2011).

No processo ensino-aprendizagem, os wikis permitem ajudar na criação de um ambiente dinâmico e colaborativo de aprendizagem, através da discussão aberta e da troca de ideias e de opiniões, no qual os alunos podem ter uma participação ativa na criação do conhecimento (MEYER, 2010; SU; BEAUMONT, 2010; LAI; NG, 2011). Os wikis proporcionam novas formas de aprendizagem em uma lógica democrática e centrada no aluno (KEAR et al., 2010). Dessa forma, é considerado como uma ferramenta útil no processo EA, promovendo a escrita e a aprendizagem colaborativa, ao mesmo tempo em que potencializa a criatividade de cada utilizador (CRESS; KIMMERLE, 2008).

Quando o professor faz uso de atividades com wikis, pode promover uma nova forma de ensino, sendo uma alternativa ou complemento aos métodos e ferramentas de aprendizagem tradicionais (LAI; NG, 2011). Diferentes autores (RAITMAN; AUGAR; ZHOU, 2005; DE PEDRO et al., 2006; WAN; ZHAO, 2007; CHU, 2008; GRACE, 2009; GROSSECK, 2009; ONER, 2009; KEAR et al., 2010; MEYER, 2010; LAI; NG, 2011) têm estudado o impacto da utilização da ferramenta no processo EA, tendo, alguns deles, contribuído para a identificação de um conjunto de vantagens e desvantagens.

Algumas das vantagens da utilização de wikis em contexto EA são: (i) permitir a colaboração conjunta e promover a partilha de conteúdos (GROSSECK, 2009; KEAR et al., 2010); (ii) controlar o acesso aos recursos através da autenticação dos utilizadores (GROSSECK, 2009; KEAR et al., 2010); (iii) possibilitar a avaliação da participação individual de cada utilizador (DE PEDRO et al., 2006; CHU, 2008); (iv) possibilitar a visualização das alterações introduzidas e a recuperação de conteúdo removido ou modificado (DE PEDRO et al., 2006), e (iv) permitir o acesso ao histórico dos conteúdos (quem colocou o quê e quando) (DE PEDRO et al., 2006).

As desvantagens da utilização de wikis referidas por alguns autores são: (i) ser, por vezes, difícil a compreensão dos conteúdos editados por outras pessoas (LAI; NG, 2011); (ii) ser necessário conhecer as ferramentas de edição de texto (DE PEDRO et al., 2006; CHU, 2008; KEAR et al., 2010); (iii) existir o receio de que outras pessoas vejam o trabalho que ainda não está acabado (DE PEDRO et al., 2006), e (iv) ser, por vezes, difícil de avaliar a qualidade de alguns conteúdos (GROSSECK, 2009).

Para superar algumas das limitações apresentadas, deve-se considerar que a utilização de wikis no processo EA depende, em grande parte, dos professores e do seu conhecimento sobre a utilização e a organização das atividades com a ferramenta. Note-se que a ferramenta é, normalmente, mais utilizada pelos alunos para visualizar conteúdos (COSTA; TEIXEIRA; ALVELOS, 2011), estando, no entanto, o seu maior potencial na componente de edição.

Os wikis podem ser utilizados pelos intervenientes no processo EA, nomeadamente alunos e professores, no sentido de apoiar determinadas atividades pedagógicas. Alguns autores têm analisado essas atividades, que se descrevem, em seguida, resumidamente.

• A análise bibliográfica pode ser utilizada quando se pretende editar resumos de reflexões a respeito das leituras efetuadas (DUFFY; BRUNS, 2006);
• A avaliação pode ser efetuada com base em atividades desenvolvidas nos wikis (DUFFY; BRUNS, 2006; KANE; FICHMAN, 2009);
• O brainstorming pode ser aplicado para criar projetos em que os alunos são convidados a acrescentar artigos ou opiniões (GOKCEARSLAN; OZCAN, 2011), permitindo, assim, a criação de uma rede encadeada de recursos acerca de determinados assuntos (DUFFY; BRUNS, 2006);
• A atividade de comunicação traduz-se na publicação de recursos que poderão ser editados e comentados diretamente no documento, sendo acessível a todos (DUFFY; BRUNS, 2006);
• Os portfólios podem ser criados para a construção de um repositório de projetos pessoais ou de grupo (IT-USER SERVICES, 2008; GOKCEARSLAN; OZCAN, 2011), em que os alunos possam apresentar conteúdos e revê-los posteriormente (DUFFY; BRUNS, 2006);
• A listagem de links, para além de organizar a informação, permite criar listagens de ficheiros dos quais foram feitos uploads (IT-USER SERVICES, 2008; KANE; FICHMAN, 2009; GOKCEARSLAN; OZCAN, 2011);
• Os mapas de conceitos podem ser utilizados para criar dicionários de termos (DUFFY; BRUNS, 2006);
• A organização da informação através dos wikis permite sumariar os conteúdos no topo da página, facilitando a navegação e a categorização dos conteúdos (IT-USER SERVICES, 2008; KANE; FICHMAN, 2009; GOKCEARSLAN; OZCAN, 2011);
• A atividade de pesquisa permite aos alunos desenvolverem projetos que envolvam pesquisas (DUFFY; BRUNS, 2006);
• A atividade de trabalho de grupo com utilização de wikis permite desenvolver trabalho em conjunto, podendo, os vários elementos, editar um único documento (DUFFY; BRUNS, 2006).




Referências Bibliográficas

BRASIL.Decreto n. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 2005.

_____. Referenciais de qualidade para educação superior a distância, 2007. Brasília, 2007.

_____. Resolução n. 26, de 5 de junho de 2009. Estabelece orientações e diretrizes para o pagamento de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes da preparação e execução dos cursos dos programas de formação superior, inicial e continuada no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), vinculado à Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a serem pagas pe
lo FNDE a partir do exercício de 2009.

COSTA, Carolina Simões da; TEIXEIRA, Leonor; ALVELOS, Helena. Web 2.0 no apoio ao processo ensino/aprendizagem: estudo exploratório no ensino superior, CAPSI' 11, Lisboa, 2011.

DE PEDRO et al. Writing documents collaboratively in higher education using traditional vs. wiki methodology (I): qualitative results from a 2-year project study. 4th International Congress of University Teaching and Innovation, 2006.

DUFFY, Peter; BRUNS, Axel. The use of blogs, and RSS in education: A Conversation of Possibilities. Online Learning and Teaching, Brisbane, p.31-38, 2006.  

FRANKLIN, Tom; HARMELEN, Mark von. Web 2.0 for content for learning and teaching in higher education. Report on JISC Publications, 2007.

KEAR, Karen; WOODTHORPE, John; ROBERTSON, Sandy; HUTCHISON, Mike. From forums to wikis: perspectives on tools for collaboration. The Internet and Higher Education, v. 13, n. 4, p. 218-225, 2010.

KEAR, Karen; WOODTHORPE, John; ROBERTSON, Sandy; HUTCHISON, Mike. From forums to wikis: perspectives on tools for collaboration. The Internet and Higher Education, v. 13, n. 4, p. 218-225, 2010.

LAI, Yiu Chi; NG, Eugenia. Using wikis to develop student teachers' learning, teaching, and assessment capabilities. The Internet and Higher Education, v. 14, n. 1, p. 15-26, 2011.  


MEYER, Katrina. A comparison of web 2.0 tools in a doctoral course. The internet and higher education, v. 13, n. 4, p. 226-232, 2010.

PIFARRÉ, Manoli; STAARMAN, Judith Kleine. Wiki-supported collaborative learning in primary education: how a dialogic space is created for thinking together. International Journal of Computer-Supported Collaborative Learning, v. 6, n. 2, p. 187-205, 2011.


ZEINSTEJER, Rita. The wiki revolution: a challenge to traditional education. TESL-EJ., v. 11. n. 4, 2008.


REFLEXÃO E COMENTÁRIOS:


Vamos refletir sobre essa ferramenta? Você realizaria alguma atividade utilizando a WIKI em um Ambiente Virtual de Ensino Aprendizagem? Relate a atividade em poucas palavras.


Aguardo a contribuição de vocês!

Abraços!

Profª Simone Fernandes Gonçalves


Textos e Vídeos Complementares

http://www.youtube.com/watch?v=NJsacDCsiPg

http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010185426.pdf

http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art1.pdf

http://www.youtube.com/watch?v=OYEXQO2S1s0

terça-feira, 31 de maio de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Novas Tecnologias em Informação e Comunicação



NTICs significa Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, conjunto de tecnologias e métodos provenientes da Revolução Informacional, desencadeada entre os anos de 1970 a 1990. As novas tecnologias possibilitam agilizar, digitalizar e veicular em rede o conteúdo comunicacional.

Essas tecnologias formaram a base para o surgimento da “sociedade da informação”. Dentre as tecnologias podemos destacar: câmera de vídeo, webcam, cd e dvd, pendrive, cartões de memória, telefone móvel, TV por assinatura, e-mail, internet, podcasting e o mobile.

São tecnologias associadas à interatividade, e a possibilidade de todos criarem, todos veicularem e todos acessarem. Através da NTIC há a utilização das redes de dados e informação que abrem campo para o envio e recebimento de informações.

O modelo reativo é aquele proposto numa produção unilateral, o interativo permite que todos produzam e interajam. As novas tecnologias encurtam as distâncias geográficas e de alcance de informações entre governos, empresas e pessoas.

Permite uma distribuição instantânea e digital de mensagens pessoal, autoral, comercial e institucional em nível região, nacional e internacional. Permite também o trabalho através de redes. Nesse aspecto qualquer pessoa pode criar e se expressar, formar comunidades e distribuir de forma rápida e praticamente gratuita o seu produto.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Novas_tecnologias_de_informação_e_comunicação
http://www.infoescola.com/informatica/novas-tecnologias-em-informacao-e-comunicacao/

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Laboratório de Informática do novo Pólo do Cederj de Barra do Piraí - UNIRIO

ENTREVISTA COM A DIRETORA DO PÓLO CEDERJ/BARRA DO PIRAÍ/RJ

Aluno: FÁBIO RODRIGUES DE BARROS - Curso: Pedagogia - UNIRIO


1)Qual a principal melhoria com a mudança da sede do Pólo Cederj? Sede própria com instalações melhores, mais amplas e mais confortáveis.

2)Com relação ao Laboratório de Informática, qual a principal mudança? Maior espaço, aumento do número de computadores, possibilidade de uso e datashow, mesa digitalizadora, etc.

3)O que a informática trouxe de benefício à educação em sua visão? Hoje mais do que nunca, a educação e o acesso a ela estão determinados elo acesso à informação. O ensino é algo novo; ele aparece hoje instrumentalizado mais poderosamente pelo uso dos computadores e da Internet.

4)O Pólo de hoje apresenta alguma inovação tecnológica comparado ao anterior? Sim. Sala de Web conferência com TV LCD de 42”, datashow, mesa digitalizadora.

5)O novo Pólo possui mais espaço? Sim Mais máquinas?

6)Quais os softwares utilizados? Ubuntu Linux 10.04 - Mozilla Firefox - OpenOffice - dentre vários outros específicos para os cursos

7)Quanto à acessibilidade? Existe? De que forma? Rampa de acesso na entrada do prédio, elevador de acesso para pessoas em cadeiras de rodas, sanitários de forma independente e com barras de apoio, as portas tem dimensões que permitem sua passagem. Aluno com baixa visão recebe avaliação diferenciada com letras maiores as configurações do computador também em tamanho aumentado, As escadas de acesso ao polo tem degraus mais baixos facilitando a subida de gestantes ou pessoas idosas.

8)Existe algum computador com sofware específico para a acessibilidade? Não, deficientes visuais (parciais) encontram apenas uma ferramenta de aumento de tela, nativa do próprio sistema operacionais. Mas não há um software ou pacote de softwares específicos.

9)Atualmente, é possível educação sem tecnologia? O avanço da tecnologia neste início de milênio veio acelerar todo processo produtivo, e a educação não poderia ficar fora.
A educação on-line se concretiza em diferentes modalidades, que vão desde a educação presencial apoiada por tecnologias até a educação totalmente à distância, mas sabemos que nem todas as instituições de ensino e grande parte da população do nosso país não tem acesso a essa tecnologia.

10)Existe alguma restrição para o uso do Laboratório de Informática? Quais? Sim. Somente alunos regularmente matriculados no polo podem utilizar as máquinas, cada aluno possui senha individual para acesso a plataforma CEDERJ e existe restrições ao uso de alguns sites, o sistema operacional é o Linux. O laboratório do curso de computação é restrito aos alunos do mesmo; o laboratório dos cursos de licenciatura é restrito aos alunos dos mesmos, não podendo ser utilizado pelos alunos da computação.

http://comunicatec.uniriotec.br/pedagogia/index.php/Barra_do_Pira%C3%AD

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Web 3.0

Web 3.0
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Web 3.0, anunciada como a terceira onda da Internet, projeta estruturar todo o conteúdo disponível na rede mundial de computadores dentro dos conceitos de “compreensão das máquinas” e "semântica das redes”.
A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. A primeira, Web 1.0, foi a implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube e os sites de relacionamento social, como o Facebook. A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.
Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. Banda larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo tempo.
Assim, se passaria da World Wide Web (rede mundial) para World Wide Database (base de dados mundial), de um mar de documentos para um mar de dados. Quando isso começar a acontecer de forma mais intensa, o próximo passo, num prazo de cinco a dez anos, será o desenvolvimento de programas que entendam como fazer melhor uso desses dados.
Adicionada a capacidade da semântica a um site, ele será mais eficiente. Ao se pesquisar algo, se terá respostas mais precisas. O usuário poderá fazer perguntas ao seu programa e ele será capaz de ajudá-lo de forma mais eficiente, entender mais sua necessidade. O conceito de ”rede semântica”, proposto pelo inglês Tim Berners-Lee, tem entre seus gurus Daniel Gruhl, um Ph.D. em engenharia eletrônica do MIT, é especializado em "compreensão das máquinas", e o misterioso Nova Spivack, que não revela muito sobre si, nem o nome verdadeiro, e se autodefine como empresário da alta tecnologia.
Um mecanismo de busca como o Google permite que o usuário pesquise o conteúdo de cada página,: se indicar o nome de um ator ou de um filme, todos os dados sobre este ator ou este filme aparecerão na tela. Poderá ainda utilizar a "busca avançada" para restringir um pouco mais os resultados. Mas se este usuário não se lembrar do nome do ator ou do filme, dificilmente encontrará meios de localizá-los. A Web 3.0 organizará e agrupará essas páginas, por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta.. Por exemplo: todos os filmes policiais, que tenham cenas de perseguição de carros, produzidos nos últimos cinco anos etc.
Algumas empresas do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, desenvolvem trabalhos nesse sentido, destacando-se o Almaden IBM Research Center, a Metaweb e a Radar Networks (de Nova Spivack). No Brasil, na PUC-Rio estão desenvolvendo trabalhos pioneiros para a Web 3.0 com ênfase na língua portuguesa. Paralelamente, estão em curso inúmeros projetos acadêmicos. E circula na comunidade da informática que em futuro próximo surgirão novidades nesse campo na Yahoo e no Skype.

Manual de Ferramentas da WEB 2.0

O Ministério de Educação de Portugal lançou o "Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores", inclusive em formato digital, editado em parceria com a Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Encontro sobre Web 2.0., realizado em 10 de Outubro. Esse manual foi organizado pela professora Ana Amélia A. Carvalho, da Universidade do Minho, além de conta com a participação de outros professores e investigadores, dos ensinos básico, secundário e superior, com experiência de utilização das várias ferramentas em contexto de aprendizagem e também na formação de professores.

É um pouco pesado o arquivo, mas vale a pena guardar!!

http://www.educacaoadistancia.blog.br//arquivos/manualdeferramentas20.pdf